Uma pessoa pode fazer diferença no desempenho de uma organização?
Esta é uma pergunta frequente nos treinamentos e workshops sobre a formação e desenvolvimento de líderes.
E a resposta consensual é sempre essa:
Sim, uma pessoa pode fazer uma diferença significativa no desempenho de uma organização.
Nós, seres humanos, estamos em constante evolução. As empresas, para se manterem competitivas, precisam acompanhar a evolução dos comportamentos humanos, além de se adaptarem às mudanças econômicas, tecnológicas e de mercado, entre outros fatores.
Comportamentos que influenciam o desempenho
Ninguém nega que uma pessoa com ideias inovadoras pode transformar processos, produtos ou serviços, agregando valor à organização.
Ter colaboradores motivados, proativos e com conhecimentos acima da média – mesmo que não desempenhem funções de liderança – já impacta positivamente o desempenho da empresa, resultando em uma melhor experiência para os clientes.
Exemplos atuais de líderes visionários, como Steve Jobs e Elon Musk, ilustram como um indivíduo pode impactar profundamente a estratégia e os resultados de uma organização.
Um líder que inspira e motiva equipes pode criar um ambiente de trabalho mais produtivo, colaborativo e engajado. Funcionários que se sentem valorizados tendem a se empenhar mais e a contribuir para o sucesso coletivo.
Observo que colaboradores que se destacam na execução de suas tarefas conseguem elevar a eficiência e a qualidade do trabalho, influenciando positivamente seus colegas e até redefinindo padrões de atendimento, como prazos de entrega mais curtos.
Por exemplo, quando um colaborador sugere melhorias operacionais, é possível reduzir custos ou aumentar a produtividade. Todos saem ganhando.
Quando o impacto positivo de uma pessoa é amplificado pela colaboração com outros, a diferença no desempenho pode ser ainda mais significativa. Desenvolver e reconhecer o potencial das pessoas é uma estratégia essencial para qualquer empresa que busca crescimento e sucesso.
A evolução do comportamento dos líderes
- Líderes precisarão demonstrar mais empatia, compreendendo as necessidades individuais de suas equipes e promovendo um ambiente inclusivo.
- Habilidades interpessoais, como escuta ativa e resolução de conflitos, serão ainda mais valorizadas.
- A gestão da diversidade será essencial, especialmente em equipes multiculturais e multigeracionais.
- A promoção de um ambiente que valorize o bem-estar e o equilíbrio entre vida profissional e pessoal será um diferencial.
- Em tempos de mudanças constantes, líderes precisarão ser ágeis e resilientes, adaptando estratégias rapidamente. Essa adaptabilidade exigirá aprendizado contínuo, especialmente em relação às novas tecnologias e tendências de mercado.
- A preocupação com impacto ambiental e responsabilidade social exigirá práticas empresariais mais sustentáveis.
- Liderar com propósito, conectando a missão da empresa a um impacto positivo na sociedade, será um diferencial competitivo.
- Com a automação e a inteligência artificial transformando os negócios, os líderes precisarão integrar essas tecnologias de maneira estratégica.
- A capacidade de liderar equipes híbridas (presenciais e remotas) será essencial, com ênfase em ferramentas digitais de colaboração e comunicação.
- Líderes terão que adotar uma abordagem centrada no ser humano, entendendo que colaboradores engajados proporcionam melhores experiências aos clientes.
Por fim, esses comportamentos exigirão que líderes desenvolvam não apenas competências técnicas, mas também inteligência emocional e visão estratégica, garantindo a sustentabilidade e a competitividade de seus negócios.
Por Gilberto Cavicchioli
Consultor de empresas, professor em pós-graduação e MBA em grandes Escolas de Negócios do Brasil.
Dirige a empresa Cavicchioli Treinamentos cavicchiolitreinamentos.com.br