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Artigo Arpensp – dezembro/2012

Como ser um gerente competente?

Reflexões a respeito das competências dos gerentes acontecem com freqüência no mundo corporativo e dependendo do setor de atuação de uma empresa, fica por vezes confuso quantificar seu papel principal, ou seja, suas atribuições, suas qualidades pessoais,  como mede e avalia a eficácia das pessoas com quem trabalha e sua relação com os resultados do negócio.

No Registro Civil, o papel do gerente é exercido na maioria das vezes pelo Oficial Registrador, outras vezes pelo escrevente, e há situações em que, dependendo do fluxo diário de trabalho na serventia e do número de colaboradores, um auxiliar mais preparado poderá também se ver em situações em que precisa agir como um gerente.

Em essência, vejo o gerente como aquele que decide o que fazer e consegue que isso também seja feito por outras pessoas.

Todo gerente deve dispor de recursos materiais, financeiros e de recursos humanos, sem dúvida o mais importante de todos, porque é por meio desse recurso que todos os outros são gerenciados.

O gerente competente deve conhecer tudo – ou quase tudo – a respeito de suas atribuições. Demonstrar equilíbrio entre as habilidades técnicas, o saber fazer, e as habilidades comportamentais, o querer fazer.

O gerente competente deve zelar pelo que acontece na serventia da porta para dentro – no que envolve os colaboradores, seus colegas – e da porta para fora – no que está ligado ao atendimento ao público, à satisfação dos usuários.

Por melhor e mais competente que seja o gerente ele não pode gerenciar tudo. No entanto, há circunstâncias no Registro Civil, que o Oficial  no gerenciamento do seu Cartório tem que se envolver pessoalmente na solução dos problemas. Não dá para delegar.

No passado acreditava-se que “gerente chega mais tarde e vai embora mais cedo”. Mas nos dias de hoje, em que os graus de competição se elevaram, a competência se demonstra agindo de maneira oposta.Tomar iniciativa, gerenciar tempo e trabalhar para apoiar os valores e metas da serventia dão um bocado de trabalho.

Gerentes mostram competência trabalhando forte, com carga de trabalho pesada, por vezes até interferindo em suas vidas pessoais.

Ao mesmo tempo querer ser bonzinho demais para atender as necessidades e expectativas de todos é um erro que tanto maus quanto bons gerentes devem procurar sempre evitar.

Ficamos por aqui. Um abraço.

Gilberto Cavicchioli

Por Gilberto Cavicchioli

É professor de pós-graduação em cursos de Gestão de Negócios, consultor e gestor da empresa Cavicchioli Treinamentos. Realiza cursos e palestras técnicas sobre gestão de pessoas em cartórios extrajudiciais. Autor dos livros O Efeito Jabuticaba, na 4ª edição e Cartórios e Gestão de Pessoas: um desafio autenticado, na 2ª edição. Conheça nosso material sobre gestão em: cavicchiolitreinamentos.com.br